22 de mar. de 2011

Battlefield 3

No dia 4 de fevereiro, a EA e os estúdios da DICE apresentaram o primeiro teaser de Battlefield 3. O vídeo era uma série de cenas de guerra passadas em sequência através de um filtro escuro e opaco, com a impaciência de um videoclipe da década de 90 e fazendo tanto sentido quanto um. Era também um demonstrativo do que aguardar: uma fatasia militar explosiva e crua que traz pouca carga temática para uma indústria já abarrotada de fantasias militares.
Há uma grande discussão entre quem acredita que videogame é uma obra de arte e quem o considera mais um produto da indústria do entretenimento. 






A luz e o movimento
Se acima comparamos uma engine a uma peça de teatro, pode-se muito bem dizer que a Frostbite 2 é a principal obra impressionista dos games. Auguste Renoir e Edgar Degas todos lidavam com os mesmos problemas artísticos que os engenheiros da DICE, e o jeito como a mudança da luz subverte o cenário e a atenção do espectador é emprestada da arte plástica e usada também como elemento do jogo (veja como a iluminação serve de referência para todas as ações dos soldados no trailer).
Para capturar o olhar do jogador de maneira natural, uma única fonte de luz recriada através da Frostbite 2 tem tanta informação quanto a iluminação inteira de uma mapa de Bad Company 2 (que como fãs sabem, podem ser gigantescos).
Frostbite 2 e – em extensão – Battlefield 3 são arte não apenas porque podemos compará-los à obra de grandes nomes da pintura. Claro, uma engine é um aglomerado de senhas alfanuméricas e interfaces que têm por si só o valor artístico de um aspirador de pó, disso é impossível escapar. Mas é também fruto de uma visão muito particular de mundo, e seu resultado ultra-realista, impregnado de personalidade, é – inquestionavelmente – arte.
Bom, o jogo por mim, está muito bom e eu se fosse vocês nao compravam mais Black Ops porque este jogo irá detonar nas prateleiras. Bem agora tem o trailer do jogo:






- João Pedro

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